quinta-feira, 16 de junho de 2016

Uma nova esperança de dias melhores ao Brasil

Wander Nepomuceno - Vivemos dias da maior falta de confiança e credibilidade das instituições da história da República brasileira, onde temos uma grave situação politica e uma depressão econômica que se arrasta e caminha na mesma estrada e ao mesmo tempo.
Delações, investigações, acusações e pedidos de prisões são temas que passaram a fazer parte do nosso cotidiano e que criam uma onda de pessimismo e de falta de confiança nos rumos do país.
Ninguém arrisca um palpite sobre como isso tudo irá acabar.
A incerteza é latente
No entanto, a mudança de rumo na política e controle do estado, mesmo por um governo interino, abre a possibilidade para um entendimento nacional sobre as reformas políticas tão fundamentais para a mudança de um modelo superado e mortalmente atingido em seu núcleo.
O país não pode parar e os primeiros passos já foram dados no sentido de buscar o equilíbrio fiscal das contas públicas com a revisão das metas de inflação e limites de despesas dos gastos públicos. Mas isso não basta. Temos que superar o impasse ideológico e levar adiante com urgência as reformas politica, econômica e fiscal que o país necessita para voltar a crescer e gerar emprego e credibilidade.
A mudança na matriz econômica e desestatização da economia, o investimento na infraestrutura, mudanças nas políticas públicas da saúde e na educação são temas centrais para colocar o Brasil na direção do crescimento. Nesse contexto, cabe ao Congresso Nacional assumir seu relevante papel nas discussões desses temas tão importantes para o futuro da nação.
Com a economia em recessão e em frangalhos e sem política industrial, a chance de um futuro promissor no curto prazo torna mais difícil.
Somos fortes. Já passamos por uma dezena de crises desde a grande crise do petróleo em 1973, que atingiu em o Brasil e o mundo.
Pacotes e embrulhos não faltaram à criatividade de nossos economistas. Não podemos perder mais uma década com discussões ideológicas sem corrigir o nosso rumo. A população não aguenta mais aventureiros e falsos salvadores da pátria.
Há que ter proposta concreta e exequível e não duvidar da inteligência das pessoas com promessas populistas e demagógicas.

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