domingo, 21 de setembro de 2014

Estado do Pará terá 332 pontos de transmissão de dados via satélite nestas eleições

O Pará é o segundo estado com mais locais a receber esse tipo de tecnologia. Serão ao todo 332 áreas, perdendo apenas para o Estado do Amazonas, que conta com mais de 380 áreas.
Os locais que contam com essa tecnologia foram escolhidos em virtude da distância, do difícil acesso e da escassez ou inexistência de sistemas capazes de promover comunicação rápida e de qualidade para a transferência de dados.
Os municípios paraenses que mais receberão pontos de transmissão durante as eleições de 2014 serão Santarém, com 33 pontos, seguido de Chaves, com 20 pontos, e São Felix do Xingu, com 14 pontos de transmissão.
Uma das áreas de mais difícil acesso fica localizada na aldeia indígena Wai-wai, que se encontra próxima do município de Oriximiná, no oeste paraense. Para o equipamento eleitoral chegar nesta localidade é preciso viajar 16 horas de barco, enfrentando correntezas e cachoeiras no entorno da aldeia. Após esse ponto, são 14 horas de voadeira, pilotada apenas por índios, conhecedores da região.
Nestas eleições, a tecnologia alcançará 1.269 localidades remotas em 380 municípios de 16 estados do país. Utilizada desde as eleições municipais de 2008, a transmissão via satélite é feita nas seções eleitorais instaladas em aldeias, terras e reservas indígenas; seringais, comunidades ribeirinhas, colônias, quilombos, assentamentos, zonas rurais e vilarejos isolados.
Os pontos de transmissão via satélite recebem equipados com antenas que se comunicam diretamente com satélites, que enviam os dados do pleito para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, que identifica o estado de origem e transfere o boletim de urna para o respectivo Tribunal Regional. Os pontos de transmissão asseguram maior confiabilidade, segurança e a celeridade no processo eleitoral de áreas distantes.

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