domingo, 11 de maio de 2014

COLUNA LINHA CRUZADA (1)

A partir desta semana, voltaremos a produzir e publicar neste blog a antiga coluna LINHA CRUZADA, depois de um ano e quatro meses parada.
Semana foi marcada por várias programações alusivas ao aniversário de 26 anos de emancipação político-administrativa do município de Parauapebas, que foi criado em 10 de maio de 1988.
Dentro da programação de aniversário da cidade, a prefeitura entregou à população escola infantil na cidade; posto odontológico e reservatório de água na zona rural; unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Unidade Básica de Saúde do Liberdade e Centro de Abastecimento de Parauapebas (CAP).
Na parte de lazer e entretenimento, o público foi brindado com shows de Fernandinho (gospel), banda Xeiro Verde, Big Band, Ciranda Brasil, Victor & Leo, Calcinha Preta e Anjos de Resgate (católico), além de artistas locais.
No esporte, torcedores lotaram as arquibancadas do Estádio Rosenão para assistir partida de futebol entre a Seleção de Parauapebas e o Clube do Remo. Antes do jogo, alguns desportistas foram sorteados com aparelhos de TV e de celular, entre outros objetos, e aplaudiram a descida de seis paraquedistas no gramado do estádio.
A história de Parauapebas começa por volta de 1980, quando surgiu um vilarejo formado por um amontoado de barracos de pau a pique e folha de palmeira, que servia de pousada para os garimpeiros que se aventuravam no garimpo de Serra Pelada.
Moradores antigos contam que no local se encontravam muitos estabelecimentos que vendiam bebidas alcoólicas, alimentos e hospedagem, com muita música e mulheres-da-vida, tudo a peso de muito ouro, que na época era a principal moeda corrente, em virtude da quantidade do metal adquirido no garimpo vizinho.
A movimentação atraiu muita gente de toda espécie para o lugarejo recém-criado, transformando o mesmo num cenário desregrado de violência e toda sorte de desmando, vindo daí surgir o nome de ”Inferninho”, primeiro nome de Parauapebas.
Com a chegada de muita gente que queria trabalhar no Projeto Carajás, já instalado no alto da serra, pessoas bem intencionadas passaram a colocar ordem no local, abrindo ruas e avenidas, construindo casas e se organizando, e com isso a corrutela recebeu o nome de “Rio Verde”, em virtude de um igarapé que passa na fazenda onde a área ocupada se situava.
Já instalada no alto da Serra dos Carajás, com o seu projeto para extração de ferro, a então Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) instalou água, luz, esgoto, ruas, avenidas, área de lazer, hospital, cadeia, escolas, área comercial e residencial, formando o Bairro Cidade Nova, para abrigar trabalhadores da empresa mineradora.
Pouco antes de a localidade ser emancipada, garimpeiros revoltados, porque queriam fazer garimpo na Serra dos Carajás e a Vale do Rio Doce não permitia, destruíram boa parte de prédios públicos, e logo em seguida veio a emancipação, com a entrega de tudo para a administração municipal, que não teve pulso para manter o projeto elaborado de cidade planejada, e com isso começaram a surgir diversas invasões e ocupações.
Com a transformação da vila em município, nasceu o crescimento desordenado de Parauapebas, milhares de pessoas começaram a chegar e ocupar as áreas dos bairros Cidade Nova, Rio Verde, Primavera e União, os únicos existentes na cidade. Emancipada em 1988, em 1990 a cidade já tinha mais de 20 mil habitantes, e não parava de chegar gente.
Nestes 26 anos de criação, o município de Parauapebas foi administrado pelos prefeitos Faisal Salmen (1989/1992), Chico das Cortinas (1993/1996), Bel Mesquita (1997/2000 e 2001/2004), Darci Lermen (2005/2008 e 2008/2012) e atualmente por Valmir Mariano, cujo mandato vai de 2013 até 2016.
Parauapebas se destaca hoje, com população estimada em mais de 200 mil habitantes, entre as maiores e melhores cidades do Brasil, pois seu desenvolvimento neste curto espaço de tempo é considerado, em termo de crescimento proporcional, maior que o da China.
Parabéns, Parauapebas. Feliz Dia das Mães!

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