terça-feira, 11 de setembro de 2012

Coluna Linha Cruzada (11/09)

Foi dado inicio à organização da quarta edição do Festival de Cinema de Parauapebas, que este ano acontece no período de 5 a 17 de novembro.
As inscrições para mostra competitiva vão estar abertas até o dia 12 de outubro e podem ser feitas pelo site www.curtacarajas.com.
Este ano, a mostra competitiva irá premiar as seguintes categorias: Prêmio Ipê – Melhor Curta-metragem; Prêmio Xikrin – Melhor Curta Documentário; Prêmio Gavião Real – Melhor Curta Ficção; Prêmio Amazônia Anime – Melhor Curta de Animação; e Prêmio Parauapebas - Melhor Curta-metragem (júri popular).
Além da mostra competitiva, acontecerão ainda mostras paralelas, oficinas, encontros, palestras, homenagens e shows.
Outras informações podem ser adquiridas pelo e-mail festival@curtacarajas.com e pelos fones (94) 9145-0077 / 8129-5125. O evento é uma realização de Labirinto Cinema Clube.
Os 15 vereadores que forem eleitos este ano em Parauapebas para a próxima legislatura (2013-2016) terão salário de R$ 10.013,06.
O Projeto de Lei n° 032/2012, que fixa o subsídio dos vereadores nesse valor, foi aprovado em segunda e última votação. A proposta segue agora para sanção do presidente da Casa.
“A guerrilha (do Araguaia) foi mais um momento da história de refluxo do país no tempo. É a ilustração máxima de um Estado que não aceita o diálogo e promove uma guerra interna”.
É assim que o jornalista Leonencio Nossa resume a Guerrilha do Araguaia, tema de seu livro “Mata! – O major Curió e as guerrilhas no Araguaia” (São Paulo: Companhia das Letras, 2012).
Após pesquisar a história do movimento guerrilheiro na região amazônica durante dez anos e ouvir mais de 150 fontes, entre familiares de guerrilheiros e militares, o jornalista enfatiza que o “movimento armado do PCdoB pode ter sido motivado pelo clima da Guerra Fria, mas a repressão à guerrilha e à população sul paraense tem suas raízes na formação do Exército e na formação do país”.
Na avaliação de Leonencio Nossa, a guerrilha demonstra que “a história brasileira não tem raízes em Moscou, Tirana ou algum centro de formação militar mantido por Washington. A barbárie na repressão ao grupo armado e a formação de vítimas e algozes podem ser entendidas a partir da análise de outros capítulos dramáticos da história nacional”.
Ao investigar pontos polêmicos da história da Ditadura Militar e da Guerrilha do Araguaia, Nossa assinala que a “chegada ao poder a partir de um foco no campo, muito citado nos estudos do Araguaia, não é preciso na definição do que ocorreu na Amazônia”.
E dispara: “O Araguaia não era apenas o início de uma marcha revolucionária. A região era um campo de potencialidades econômicas e uma área estratégica nacional, mais que um terreno para o começo de uma caminhada rumo a um novo modelo político para o país e o mundo”.
A senadora Kátia Abreu (PSD-TO), atual presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil), esteve no último domingo (9) em Parauapebas, em visita à Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP).
Acompanhada do presidente do Siproduz, Marcelo Catalão, a senadora visitou vários estandes da feira. /// Por hoje é só.

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