terça-feira, 3 de abril de 2012

Governo federal admite que 8 estádios da Copa têm menos de 50% das obras realizadas

Brasília - O Ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (3) um balanço sobre as obras em estádios para a Copa do Mundo de 2014. Faltando 800 dias para o início da competição, oito das doze arenas têm menos de 50% das obras realizadas.

Os números divulgados são mais otimistas do que os do Tribunal de Contas da União (TCU), que coloca apenas dois estádios com obras além da metade.

O levantamento oficial do governo federal tem como base visitas feitas pela equipe de monitoramento do Ministério do Esporte e informações recebidas de representantes das sedes.

De acordo com estes dados, o estádio Castelão, em Fortaleza (CE), é o que tem as obras mais avançadas, com 60,4%. Na sequência aparecem Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), ambos com 55%, e Brasília (DF), com 54%. Para o TCU, porém, apenas Fortaleza e Salvador estavam neste patamar superior à metade...

ITAQUERÃO
Os estádios com andamento mais atrasado são o Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), com 20%, e a Arena das Dunas, em Natal (RN), com 20,5%. Palco da abertura da Copa, o Itaquerão, em São Paulo (SP), tem 30% das obras executadas, de acordo com o balanço do governo. Estádio da final, o Maracanã, no Rio de Janeiro, tem 39% de execução.

Estão ainda abaixo dos 50% a Arena Pernambuco, em Recife, com 32%; a Arena da Amazônia, em Manaus (AM), com 38%; e a Arena Pantanal, em Cuiabá, 43%. Os números do governo em relação à cidade de Curitiba fogem do padrão.

Em vez de dar um total de obras executadas, o governo optou por informar que a parte da reforma do estádio está com o andamento de 52%, enquanto as novas instalações, que incluem parte da arena, centro de imprensa e estacionamento, têm apenas 11% de execução.

O balanço do governo federal é mais otimista do que o divulgado pelo TCU para 11 das 12 sedes, apesar de os dois levantamentos serem em março. Apenas no Beira-Rio, onde as obras estão paradas, ambos concordam que o andamento é de 20%. A maior divergência de dados acontece em Brasília, onde o governo vê execução de 54% das obras e o TCU somente 42,5%.

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