quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eternistas fazem exposição em praça pública

Fotos: Waldyr Silva


Um grupo de artistas de variados segmentos ligados ao movimento denominado “Eternista” fez uma mostra de arte na noite do último domingo (3), na Praça Mahatma Gandhi, em Parauapebas, exibindo para o público quadros de pintura, peças de cerâmica, música e peça teatral.

O movimento integra compositores, cantores, ceramistas, escritores, pintores de tela, jornalistas, atores, artistas plástico, romancistas, cineastas, chargistas, poetas, entre outros segmentos artísticos.

De acordo com o artista plástico Civaldo Rodrigues, um dos líderes do grupo, o Movimento Eternista prima, ideologicamente, pela divulgação, essência e importância da transformação social. “O eternismo surge como um movimento artístico que objetiva libertar a ideia de arte em estética, transmutando-se em forma de vida pela eternidade”, conceitua.

Perguntado sobre o pequeno público que compareceu à praça para ver a mostra eternista, Civaldo Rodrigues respondeu que propositadamente não houve nenhum anúncio na cidade convidando a população para prestigiar a mostra de arte, “para pegar as pessoas de surpresa, e o pequeno público que visitou o evento foi muito gratificante para o movimento”.

Cerqueira Fernando Torres, que visitava a mostra do “Movimento Eternista”, declarou à reportagem que ainda não tinha ouvido falar no movimento, mas estava apreciando as pinturas em quadros e as peças de cerâmica expostas na praça.

Ao expor suas obras na mostra, produzidas com argila plástica, a ceramista Alicia Noleto explica que a maioria das peças retrata a temática do nascimento da vida e o movimento de eternismo, passando uma mensagem de que tudo nesta terra se transforma e nada morre.

Adriany Santos, jornalista e atriz, integrante do movimento, representou para o público um monólogo denominado “O clone”, despertando nas pessoas para uma reflexão de que o ser humano, criado à imagem de Deus, é uma criatura capaz para criar e viver eternamente.

“Quem não se juntar aos movimentos de defesa do planeta por amor à causa com certeza vai aprender pela dor”, alerta a jornalista, revelando que o próximo evento do movimento é pegar uma canoa, percorrer o rio Parauapebas na área urbana, recolher lixo e transformar esse lixo em arte.

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