sexta-feira, 19 de junho de 2009

Jornalista, uma nota de falecimento

Guilherme Cardoso

Faleceu na noite de quarta-feira, 17 de junho de 2009, o Jornalista Profissional Brasileiro. O corpo, juntamente com o diploma da profissão, será velado nos sindicatos da categoria e em todas as redações de rádios, jornais, revistas e emissoras de televisão do Brasil.

Jornalista, sério, ético e competente, deixa órfãos milhões de brasileiros que viam nele o Quarto Poder, o defensor incansável de seus direitos civis. Brasileiro, nascido em Londres em 1º de junho de 1808, foi casado com Dona Colônia, já falecida; juntou-se ao DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) no Estado Novo, em 1930; manteve por 20 anos uma relação tempestuosa e proibida com a falecida Ditadura Militar de 64; na Constituinte de 1988, acreditou na Democracia, uniu-se a ela, sendo mantido até agora sob os interesses dos Donos da Mídia. Insatisfeito com este matrimônio, mantinha uma relação extraconjugal com a Esperança, que continua viva, embora bastante debilitada.

Nos últimos anos, ele, Jornalista, vinha enfrentando sérios problemas de saúde e credibilidade, causados pelas críticas à produção de diversas reportagens denuncistas, muitas verdadeiras, mas a maioria delas publicadas pelos seus patrões sem as devidas investigações que pudessem comprovar os fatos.

Com o fim do Diploma para o exercício da profissão, o Jornalista sério, ético e competente morreu dia 17 de junho de 2009, às 20h14, de falência múltipla de órgãos, na mesa de cirurgia do Supremo Tribunal Federal. (Enviado por Patrick Roberto)

Um comentário:

Santiago disse...

Isso é dor de cutuvelo!!

A maioria faz da profissão um Mercado rentavel e mais desinforma do que informa.

Em Marabá o Correio do Mauritins virou um jornaleco da prefeitura.

Santiago