quinta-feira, 17 de abril de 2008

Não houve vítima na interdição da ferrovia

Fotos: Waldyr Silva










A reocupação dos trilhos da Estrada de Ferro Carajás por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocorreu por volta das 7h30.
Tão logo correu a notícia da interdição, informações extra-oficiais davam conta na cidade que o trem da Vale havia rompido a barreira feita pelos manifestantes da MST e matado dezenas de pessoas nos trilhos.
Com o boato, dezenas de pessoas acorreram para a emergência do Hospital Municipal de Parauapebas em busca de informações sobre as supostas vítimas. Duas ambulâncias e até viatura de funerária se deslocaram para a ferrovia.
Este post esteve agora há pouco no local onde ocorreu a interdição da estrada de ferro e constatou que não houve nenhuma vítima no momento em que o trem da mineradora, de 23 vagões e carregado de pedras, esbarrou com a barreira de madeira.
Neste momento, um grande contingente das polícias Militar e Federal, inclusive tropa montada da PM e Batalhão de Choque, encontra-se na ferrovia, para apaziguar os ânimos dos manifestantes.
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Atualizada às 13h51
Agora há pouco, uma das lideranças do movimento declarou à imprensa que a iniciativa da ocupação da ferrovia é de responsabilidade dos garimpeiros, e não do MST, como saiu no poster acima.

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