segunda-feira, 17 de março de 2008

Espaço da Poesia8

O campo desse campo
Para Henri des Roziers

Autor: Charles Trocate

Um dia quando não existiam latifúndios
Eram florestas de castanhais
Então, o que deveis?
Vejo os governantes disso por aí
Fogosos e hirtos rumando para a dissipação
Estão informulados
Imunes?
Reclamo, não permanecerão...

Difícil é compor isso
Atravessar o tempo com os corpos em jejum
Aprender a sepultar com a mesma fronteira
Ignorar, teses secretas a podridão do assunto
Permiti com – o aço da beleza – flores
Nesse campo exausto, exausto?
Xingo a morte e o drama aberto
Intermino pela palavra esse acontecimento.

Minha vida posicionada
Aceita o sol
Vai com o corpo cheio de obrigatoriedade
Podeis vê nisso felicidade?

Nenhum comentário: